A mudança começa por você! Recicle e reutilize!
sábado, 22 de junho de 2013
Mais algumas dicas de reciclagem!
Author:
Mayara Agertt
Label:
artesanato,
reciclagem,
reciclar,
reutilizar
Biomas Brasileiros
Agora que já sabemos que existem os Biomas Terrestres, vamos ler um pouco mais sobre os Biomas Brasileiros:
Amazônia
Amazônia
É
o maior bioma do Brasil, ocupando 300 milhões de ha. Abrange os estados do
Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte dos estados do
Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. É a maior floresta tropical do mundo,
apresentando uma grande diversidade de fauna e flora. Está sob a influência de
altas temperaturas e altas precipitações. Possui vários ecossistemas, tais
como: matas de terra firme, florestas inundadas (permanente e temporariamente),
várzeas, campos abertos e cerrados. A floresta abriga 2.500 espécies de árvores
(um terço da madeira tropical do planeta) e 30 mil das 100 mil espécies de
plantas que existem em toda a América Latina. Desta forma, o uso dos recursos
florestais pode ser estratégico para o desenvolvimento da região. As
estimativas de estoque indicam um valor não inferior a 60 bilhões de metros
cúbicos de madeira em tora de valor comercial, o que coloca a região como
detentora da maior reserva de madeira tropical do mundo. A Amazônia é, também,
a principal fonte de madeira de florestas nativas do Brasil. O setor florestal
contribuiu com 15% a 20% dos Produtos Interno Bruto (PIB) dos estados do Pará,
Mato Grosso e Rondônia. (WWF).
Mais
do que uma floresta, a Amazônia é também o mundo das águas onde os cursos
d’água se comunicam e sazonalmente sofrem a ação das marés. A bacia amazônica, a
maior bacia hidrográfica do mundo com 1.100 afluentes, cobre uma extensão
aproximada de 6 milhões de km2. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região
para desaguar no Oceano Atlântico, lançando no mar, a cada segundo, cerca de
175 milhões de litros de água. A Amazônia é, de fato, uma região vasta e rica
em recursos naturais: tem grandes estoques de madeira, borracha, castanha,
peixe, minérios e outros, com baixa densidade demográfica (2 habitantes por km2)
e crescente urbanização. Sua riqueza cultural inclui o conhecimento tradicional
sobre os usos e a forma de explorar esses recursos sem esgotá-los nem destruir
o habitat natural. No entanto, a região apresenta índices sócio-econômicos muito
baixos, enfrenta obstáculos geográficos e de falta de infra-estrutura e de
tecnologia que elevam o custo da exploração. (WWF).
Caatinga
A
Caatinga é um mosaico de arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas que
cobre a maior parte dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e a parte nordeste de Minas Gerais, no vale
do Jequitinhonha. Estendendo-se por cerca de 735.000km2 (MMA), a Caatinga é
limitada a leste e a oeste pelas florestas Atlântica e Amazônica, respectivamente,
e ao sul pelo Cerrado. Geomorfologicamente, a Caatinga é localizada nas
depressões interplanálticas (300 - 500m), expostas a partir de sedimentos do
Cretáceo ou Terciário que cobriam o escudo brasileiro basal do Pré-Cambriano (AB’SABER,
1977). A maioria das chuvas na Caatinga (50-70%) são concentradas em três meses
consecutivos, apesar da alta variação anual e dos longos períodos de seca serem
freqüentes. A Caatinga é também caracterizada por um sistema de chuvas
extremamente irregular de ano para ano, o que resulta em secas severas
periódicas. Essas secas tornam a vida na Caatinga difícil para o sertanejo e
determinam mudanças adaptativas na biota da região. (LEAL et al., 2005).
O
termo “caatinga” é de origem Tupi e significa “mata branca”, referindo-se ao
aspecto da vegetação durante a estação seca, quando a maioria das árvores perde
as folhas e os troncos esbranquiçados e brilhantes dominam a paisagem (PRADO,
2003). Essas características são particularmente comuns em espécies dos gêneros
Tabebuia (Bignoniaceae), Cavallinesia (Bombacaceae), Schinopsis e Myracrodruon (Anacardiaceae) e Aspidosperma
(Apocynaceae), Nos tempos atuais, a caatinga arbórea é rara, esparsa e
fragmentada (PRADO, 2003). A paisagem é dominada por uma vegetação arbustiva,
ramificada e espinhosa, com muitas euforbiáceas, bromeliáceas e cactáceas.
Existem muitos gêneros endêmicos de cactáceas, como Leocereus, Tacinga e Zehntnerella. Outros gêneros comuns da caatinga
atual são Bromelia (Bromeliaceae), Pilosocereus (Cactaceae), Caesalpinia (Caesalpiniaceae,
Leguminosae), Aspidosperma
(Apocynaceae), Mimosa (Mimosaceae, Leguminosae)
e Caliandra (Fabaceae, Leguminosae).
(LEAL et al., 2005).
Campos Sulinos
Denominados
“pampas”, os campos sulinos ocorrem no sul do estado do Rio Grande do Sul,
atingindo o Uruguai e a Argentina. Possui grande diversidade de fauna e flora –
são encontradas espécies de cactos, bromélias e orquídeas endêmicas.
Entre
o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os Campos formados por gramíneas e
leguminosas nativas se estendem como um tapete verde por uma região de mais de
200 mil km2. Nas encostas, esses campos tornam-se mais densos e ricos. Nessa
região, com muita mata entremeada, as chuvas distribuem-se regularmente pelo
ano todo e as baixas temperaturas reduzem os níveis de evaporação. Tais
condições climáticas favorecem o crescimento de árvores (WWF).
Descendo
ao litoral do Rio Grande do Sul, a paisagem é marcada pelos banhados, isto é,
ecossistemas alagados com densa vegetação de juncos, gravatás e aguapés que
criam um habitat ideal para uma grande variedade de animais como garças,
marrecos, veados, onças-pintadas, lontras e capivaras. O banhado do Taim é o
mais importante, devido à riqueza do solo. Tentativas extravagantes de drená-lo
para uso agrícola foram definitivamente abandonadas a partir de 1979, quando a
área transformou-se em estação ecológica. Mesmo assim, a ação de caçadores e o
bombeamento das águas pelos fazendeiros das redondezas continuam a ameaçar o
local (WWF).
Cerrado
O
Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, sendo superado em área apenas pela
Amazônia. Ocupa 21% do território nacional e é considerado a última fronteira
agrícola do planeta. O termo Cerrado é comumente utilizado para designar o
conjunto de ecossistemas (savanas, matas, campos e matas de galeria) que
ocorrem no Brasil Central. O clima dessa região é estacional, onde um período
chuvoso, que dura de outubro a março, é seguido por um período seco, de abril a
setembro. A precipitação média anual é de 1.500mm e as temperaturas são
geralmente amenas ao longo do ano. Os remanescentes de Cerrado que existem nos
dias de hoje desenvolveram-se sobre solos muito antigos, intemperizados,
ácidos, depauperados de nutrientes. A pobreza dos solos não se constituiu em
obstáculo para a ocupação de grandes extensões de terra pela agricultura
moderna, especialmente a cultura da soja, um dos principais itens da pauta de
exportações do Brasil, e as pastagens plantadas. (KLINK et al, 2005).
Cerca
de metade dos 2 milhões de km² originais do Cerrado foram transformados em
pastagens plantadas, culturas anuais e outros tipos de uso. As pastagens
plantadas com gramíneas cobrem atualmente uma área de 500.000km. Monoculturas
são cultivadas em outros 100.000km², principalmente a soja. A área total para
conservação é de cerca de 33.000km², claramente insuficiente quando comparada
com os principais usos da terra no Cerrado. (KLINK et al, 2005).
A
biodiversidade do Cerrado é elevada, porém geralmente menosprezada. O número de
plantas vasculares é superior àquele encontrado na maioria das regiões do
mundo: plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas e cipós somam mais de 7.000
espécies (Mendonça et al., 1998). Quarenta e quatro por cento da flora é
endêmica e, nesse sentido, o Cerrado é a mais diversificada savana tropical do
mundo. Existe uma grande diversidade de habitats e alternância de espécies. Por
exemplo, um inventário florístico revelou que das 914 espécies de árvores e
arbustos registradas em 315 localidades de Cerrado, somente 300 espécies
ocorrem em mais do que oito localidades, e 614 espécies foram encontradas em
apenas uma localidade. (KLINK et al, 2005).
Costeiros
É
formado por um mosaico de ecossistemas costeiros, incluindo mangues, marismas,
mares estuários, ilhas, restingas, dunas, praias, falésias, costões rochosos e
recifes de corais, baias e brejos. Possui uma enorme riqueza de espécies devido
à variação de ambientes, porém algumas espécies de fauna e flora são
semelhantes as da Mata Atlântica.
Os
manguezais estão em áreas de transição entre o ambiente terrestre e o marinho.
São comuns em estuários (lugares onde rios encontram o mar), enseadas e em
lagunas de água salgada. Eles estão presentes em cerca de 30% da costa
brasileira. O solo dos manguezais é lodoso, negro e profundo e fica
constantemente inundado. Nele está uma rica camada de matéria orgânica, que é
decomposta por micro-organismos e, assim, pode voltar ao meio na forma de
nutrientes. Uma vegetação densa e intrincada caracteriza os manguezais.
Normalmente são árvores de raízes aéreas, isto é, que se desenvolvem a partir
do caule. No caso das árvores dos manguezais, são do tipo respiratórias, pois
possuem pequenos furinhos (pneumatódios) que permitem a aeração. Em geral, a
vegetação é denominada Mangue e inclui os tipos vermelhos, brancos, botões e
siriúbas. Também podem ser vistas algas, liquens, orquídeas, bromélias e
samambaias no mangue. Como é um ambiente inundado, o manguezal é morada de
muitos peixes, moluscos e crustáceos. São sardinhas, garoupas e tainhas.
Mariscos e ostras. O ambiente funciona como berçário. Lá algumas espécies
nascem e permanecem até a fase adulta.
Em galerias escavadas no solo, escondem-se os caranguejos durante a maré
baixa. Quando a maré está alta, esses habitantes dos manguezais sobem nos
troncos e nas árvores. Aves marinhas também fazem parte deste ecossistema: se
você for a um manguezal pode ver garças e colhereiros. E também pode se deparar
com alguns mamíferos que lá buscam refúgio, como as lontras e o mão-pelada.
Costões
rochosos são ambientes costeiros que, como o próprio nome diz, estão
localizados em rochas a beira mar. Eles existem por quase todo o litoral
brasileiro: do Maranhão ao Rio Grande do Sul. São mais comuns em regiões onde
existem serras próximas ao mar. Fazem parte destes ecossistemas falésias e
matacões, que são fragmentos de rocha em formado esférico. A maior parte dos
organismos encontrados num costão rochoso está relacionada ao mar. Esses seres
utilizam os costões para fixação ou locomoção. Fazem parte da fauna deste
ecossistema esponjas do mar, anêmonas, caranguejos, camarões e ouriços. Nos
costões rochosos aparecem inúmeras algas. Algas azuis, verdes, vermelhas e
pardas caracterizam este ambiente.
As
dunas são elevações formadas pelo acúmulo de areia transportada pelo vento.
Elas aparecem em áreas com grandes faixas de areia seca. À medida que vai
crescendo, a duna se torna um obstáculo maior para o próprio vento e vai assim
vai recebendo e acumulando mais areia. Fauna e flora são escassas nas dunas.
Poucos animais estão adaptados à vida neste ambiente condicionado pelo vento.
Entre eles estão alguns insetos e o tuco-tuco, roedor que escava a areia. Quanto à vegetação, são comuns gramíneas e
plantas rasteiras, como o cipó-de-flores. Estas plantas têm um papel importante
na fixação das dunas: suas raízes muitas vezes impedem que a areia seja levada
pelo vento. São conjuntos de dunas e areais. A vegetação é então semelhante à
das dunas: baixa e rasteira. Mas, sendo um ecossistema maior, a restinga guarda
mais espécies que a duna. Entre a vegetação são comuns araçás-da-praia,
sumarés, açucenas, bromélias, orquídeas e sepetibas. A fauna é formada
principalmente por caranguejos, viúvas-negras, baratas, sabiás, corujas e
pererecas. Mas o espaço também é utilizado por outros animais: aves migratórias
o maçarico e o gaivotão utilizam as restingas para descansar, assim como alguns
mamíferos, como o elefante marinho e o lobo marinho. Tartarugas marinhas
utilizam a área para reprodução e desova.
Mata Atlântica
A
Mata Atlântica é distribuída em milhares de fragmentos, os remanescentes de
vegetação nativa e ainda guardam altos índices de biodiversidade de fauna e
flora e prestam inestimáveis serviços ambientais de proteção de mananciais
hídricos, de contenção de encostas e de regulação do clima, que beneficiam
diferentemente um contingente de aproximadamente 120 milhões de brasileiros.
(MMA). Ela é composta por um conjunto de ecossistemas, que incluem as faixas
litorâneas do Atlântico, com seus manguezais e restingas, florestas de baixada
e de encosta da Serra do Mar, florestas interioranas, as matas de araucárias e
os campos de altitude. Sua região de ocorrência original abrangia integralmente
ou parcialmente atuais 17 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito
Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí,
Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe.
Atualmente ocupa uma área de 111 milhões de ha, e ocorre na zona de maior
concentração populacional: 70% da população e do PIB do Brasil. A qualidade de
vida destes quase 70% da população depende da preservação dos remanescentes, os
quais mantêm nascentes e fontes, regulando o fluxo dos mananciais d’água que
abastecem as cidades e comunidades do interior, ajudam a regular o clima, a
temperatura, a umidade, as chuvas, asseguram a fertilidade do solo e protegem
escarpas e encostas dos morros. Mesmo reduzida e fragmentada, a Mata Atlântica
ainda abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 8 mil são endêmicas.
Comparada a floresta Amazônica, a Mata Atlântica apresenta, proporcionalmente,
maior diversidade biológica. Estima-se que no bioma existam 1,6 milhões de
espécies de animais, incluindo os insetos. Contudo, é o ecossistema mais
ameaçado do Brasil e o 5º mais rico e mais ameaçado do mundo.
Pantanal
O
bioma Pantanal é caracterizado por inundações de longa duração (devido ao solo
pouco permeável) que ocorrem anualmente na planície, e provocam alterações no
ambiente, na vida silvestre e no cotidiano da população local. A vegetação
predominante é a Savana. Ocorre no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, e é um
bioma praticamente exclusivo do Brasil, pois apenas uma pequena parte adentra
outros países (Paraguai e Bolívia). Sua extensão aproximada é de 150.355 km².
(MMA).
A
água que nasce nas partes altas corre para baixo, para a planície inundável,
carreando o que estiver pelo caminho. É o pulso das águas que dita o ritmo da
vida, dinâmico, complexo e delicado. (WWF).
O
Pantanal possui uma rica biodiversidade. É o berço 4.700 espécies entre animais
e plantas. Entre as espécies levantadas estão 3.500 plantas (árvores e
vegetações aquáticas e terrestres), 325
peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 aves e 159 mamíferos.
Infelizmente,
a invasão do território Pantanal em busca de mais terras para a agricultura e a
pecuária tem provocado sérios problemas para esse bioma. Além de contaminar o
ambiente com o uso excessivo de agrotóxicos, a lavoura e a pecuária intensivas
provocam a erosão do solo, o que tem como resultado imediato o assoreamento dos
rios, alterando toda a dinâmica das águas. Também causam grande impacto a
construção de hidrelétricas, o turismo desorganizado, garimpo, o tráfico de animais silvestres e a
caça e a pesca predatórias.
Fonte: jaguarinpantanal.com
As referências são as mesmas dos Biomas Terrestres
Author:
Mayara Agertt
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Cerrado,
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Pantanal
sexta-feira, 21 de junho de 2013
Biomas Terrestres
Olá Pessoal! Quando falamos em biomas sempre pensamos em: Amazônia, Mata Atlântica, Campos Sulinos, Cerrados, Costeiros, Caatinga e Pantanal, não é? Porém esquecemos que estes são os BIOMAS BRASILEIROS, e que existem os BIOMAS TERRESTRES.
Vamos falar sobre eles?
BIOMAS - CONCEITO
Vamos falar sobre eles?
BIOMAS - CONCEITO
O
conceito de bioma incluem as maiores formações vegetais e sua vida natural
associada como uma unidade ou um nível biótico de organização ecológica. Bioma
é definido como uma comunidade ecológica regional importante de vegetais e
animais. Definimos bioma como o nível de organização entre paisagem e os níveis
globais (ecosfera) de organização.
BIOMAS TERRESTRES
Campos
Caracteriza-se
por apresentar apenas um único estrato de vegetação. Ocorre no centro-oeste dos
Estados Unidos, centro-leste da Eurásia, parte da América do Sul (Brasil e
Argentina), e Austrália. O número de espécies é muito variada porém com poucos
indivíduos representando-as. Em relação à flora, predominam as gramíneas, pois
são extremamente adaptadas as condições climáticas, já em relação à fauna
pode-se encontrar bisões, corujas, antílopes americanos, roedores, insetos,
entre outros. É um bioma associado a climas mais frios e secos, mas com
temperaturas elevadas também. Possuem solos bastante férteis em função da lenta
decomposição, deixando o solo com bastante húmus. Os campos dividem-se em dois
tipos principais de vegetação: Estepes e Savanas.
A
vegetação das Savanas inclui pequenas árvores e arbustos, herbívoros e
carnívoros de grande porte, além das aves corredoras. Apresentam temperaturas
quentes, duas estações secas prolongadas e chuva abundante o resto do ano. Já a
vegetação das Estepes, as gramíneas predominam.
Fonte: www.canaldoprodutor.com.br
Desertos
Deserto
é uma região com irregular e baixíssimo índice de precipitação pluviométrica,
tendo uma média anual variando entre 250 mm e 400 mm. Os desertos apresentam
localização geográfica bastante variada se caracterizando por apresentar
vegetação muito esparsa e com solos bastante áridos, compostos principalmente de
areia e com presença de dunas. Os solos rochosos em algumas áreas demonstram a
escassez de vegetação e o baixo desenvolvimento do solo. A principal
característica de um deserto é a seca.
As
terras mais baixas geralmente são constituídas por planícies cobertas com sal.
A erosão eólica (provocada pela ação do vento), tem papel relevante nos
processos de formação das paisagens nas áreas de desertos.
A
vegetação é constituída por pequenos arbustos e gramíneas, sendo bastante ralas
e espaçadas, normalmente encontradas debaixo de rochas e fendas no solo, onde
ocorre a acumulação da baixa quantidade de água dessas regiões. Os depósitos minerais podem ser abundantes e
valiosos. A arqueologia pode ser privilegiada devido ao fato de serem locais
extremamente secos, favorecendo a boa preservação de fósseis e artefatos
produzidos pelo homem.
A
superfície terrestre é constituída por aproximadamente 20% de áreas
desérticas. Durante os dias as
temperaturas em algumas dessas regiões podem oscilar entre 40°C a 50°C (no verão)
e 15°C (no inverno), podendo chegar abaixo de 0°C. A aridez extrema por si só
não é uma condicionante exata para se descrever um deserto. Regiões geladas
também podem ser consideradas como desertos desde que recebam menos de 250
milímetros de chuva por ano, como é o caso da Antártida e do Alasca.
Assim
em regiões mais quentes a água pode evaporar em quantidades significativas,
enquanto em regiões geladas a capacidade de evaporação é muito inferior, quase
insignificante. Desse modo, apesar destas regiões frias, receberam pouca
precipitação, não podem ser definidas, de modo simplista, como desertos.
A
vegetação que se adapta as regiões desérticas possui de modo geral, um ciclo de
vida relativamente curto. No período de chuvas as sementes germinam e seguem
naturalmente o ciclo (crescer, florescer, frutificar, dispersar as sementes e
morrer). As plantas que são perenes,
como por exemplo, os cactos, podem apresentar sistemas radiculares capazes de
atingir áreas extensas. As raízes conseguem absorver as águas das rápidas e
escassas chuvas, já que o armazenamento é muito grande formando aqüíferos. As
folhas se transformam em espinhos e a fotossíntese passa a ser realizada pelo
caule.Os desertos podem ser classificados pela sua localização geográfica, bem
como pelo padrão climático predominante (barreiras antichuvas, costeiros,
polares, monção, ventos alísios e latitudes médias).
Fonte: ijcnaturais.blogspot.com
Floresta Caducifólia
As
florestas de clima temperado estão localizadas entre os pólos e os trópicos, ao
sul do Chile, no Hemisfério Sul, em grande parte do oeste da América do Norte,
centro e oeste da Europa, oeste da Ásia (Irã, Turquia, Azerbaijão e Geórgia) e
leste da Ásia (parte da China, Coréia e Japão), na Nova Zelândia e na
Austrália.
A
Floresta Temperada ou Floresta Decídua Temperada, também chamada Floresta
Caducifólia, em função da queda periódica de suas folhas na estação invernosa é
o bioma encontrado nas regiões de climas temperados e frios, com invernos não
prolongados e estações bem definidas. São também representadas pelas florestas
de coníferas.
A
floresta temperada recebe a denominação decídua ou caducifólia nas regiões onde
as suas árvores perdem as folhas durante as estações do inverno e do outono.
Este processo de queda das folhas ocorre como uma forma de defesa contra a seca
fisiológica. É um modo de adaptação, considerando que no inverno a água fica
congelada do solo.
Fonte: iaci.com.br
Floresta Pluvial Tropical
A
diversidade de vida talvez alcance seu ápice nas florestas pluviais tropicais
de largas folhas sempre-verdes que ocupam as zonas de baixa altitude perto do
equador. A chuva excede 80 a 90 polegadas (200 a 225 cm) anuais e é distribuída
por todo o ano, geralmente com uma ou mais estações relativamente “secas”
(cinco polegadas por mês ao menos). As florestas pluviais ocorrem em três áreas
principais:
(1) nas bacias do Amazonas e do Orinoco, na América do Sul (a maior
área contínua) e no istmo da América Central;
(2) nas bacias do Congo, Níger e
Zambeze, no centro e no oeste da África e Madagascar, e
(3) nas regiões indo-malaia,
de Bornéu e da Nova Guiné.
Essas
áreas diferem uma das outras nas espécies presentes (porque ocupam regiões
biogeograficamente diferentes), mas a estrutura e ecologia da floresta são
similares em todas. A variação em
temperatura entre o inverno e o verão é menor que aquela do dia para a noite. A
periodicidade sazonal na reprodução e em outras atividades de plantas e animais
é muito relacionada às variações de chuva ou é regulada por ritmos inerentes.
Os pássaros da floresta pluvial também podem precisar períodos de “descanso”,
pois sua reprodução, muitas vezes, mostra periodicidade não relacionada com as
estações.
A
floresta pluvial é altamente estratificada. Em geral, as árvores formam cinco
camadas: (1) árvores emergentes muito altas e espalhadas que se projetam 50 a
60 metros a cima do nível da (2) camada do dossel, que forma um tapete
sempre-verde contínuo de 25 a 35 metros de altura; (3) estrato de árvores mais
baixas, de 15 a 24 metros de altura, que se torna denso somente quando a uma
quebra do dossel; (4) arbustos poucos desenvolvidos e árvores jovens em
sombra profunda; e (5) camada de herbáceas composta de ervas e gramíneas altas. As arvores altas
tem raízes rasas ou bases espessas ou suportes aéreos. Uma profusão de
vegetação de trepadeiras, especialmente as lianas lenhosas e as epífitas,
encobre a superfície das árvores. Vale a pena destacar os “figos estrangulados”
e outras videiras arborescentes. O número de espécies de plantas é muito
grande; em geral, existem mais espécies de árvores em alguns hectares do que em
toda a flora da Europa ou da América do Norte.
Uma
proporção ainda maior de animais vive nas camadas superiores de vegetação nas
florestas pluviais do que nas florestas temperadas, onde a maioria da vida
ocorre perto do nível do solo. Por exemplo, mais de 50% dos mamíferos da Guiana
britânica são arbóreos. Além dos mamíferos arbóreos, camaleões, iguanas, gecos,
cobras arborícolas, sapos e pássaros são abundantes. As formigas, Orthopteras e
Lepidoteras são ecologicamente importantes. A simbiose entre os animais a as
epífitas é intensa. Da mesma forma que a flora, a fauna na floresta pluvial é
incrivelmente rica em espécies.
Por
exemplo, em uma área de seis milhas quadradas em Barro Colorado, um pedaço
muito estudado da floresta pluvial localizado na zona do canal do Panamá,
existem 20 mil espécies de insetos, na comparação com somente algumas centenas
em toda a França. Numerosos tipos arcaicos de animais e plantas sobrevivem e
enchem a multidão de nichos nesse ambiente imutável. Muitos cientistas
acreditam que a taxa de mudança evolutiva e especiação é alta nas regiões de
floresta tropical, que, portanto, tem sido uma fonte de várias espécies que
posteriormente invadiram as comunidades mais ao norte. A necessidade de
preservar grandes áreas de florestas tropical como um recurso genético é o foco
de preocupação crescente na comunidade científica. Frutas e cupins são os
principais alimentos na floresta tropical pluvial.
Um
ciclo nutriente direto e eficiente por microorganismos mutualísticos é uma propriedade
importante das florestas pluviais que permite serem exuberantes tantos em solos
pobres quanto em sítios mais férteis. Quando uma floresta pluvial é removida
muitas vezes se forma uma floresta secundária
que inclui arvores de madeira macia, como a Musanga (África), a
Cecropia (América) e a Macaranga (Malásia). A floresta secundária parece
exuberante, mas é bem diferente da floresta virgem tanto na ecologia quanto na
flora.
Como
manejar as florestas pluviais para o uso humano continua a ser uma questão controversa e frustrante para aqueles que
vêem essas grandes florestas como uma
das últimas fronteiras para colonização e uma fonte potencial de riqueza. O
grande tamanho das arvores enganou os primeiros exploradores europeus na Amazônia,
fazendo-os acreditar que o solo era rico. Seguiram-se muitas tentativas, sem
sucesso, de converter a floresta pluvial em reflorestamento agrícola e
comercial.
Fonte: diariodoverde.com
Taiga
Taiga,
floresta de coníferas ou floresta boreal, é o bioma localizado entre as Florestas
Tropicais (sul) e a Tunda (norte). Pode ser encontrada nas porções norte da
América do Norte, Ásia e Europa. É predominante das regiões de altitudes
elevadas. Está distribuída em uma faixa situada entre 50º e 60º de latitude
Norte.
O
clima típico é o continental frio e polar, com temperaturas muito baixas e
inverno longo com intensas precipitações de neve. O verão é uma estação de
curta duração. Em virtude da grande exploração de madeira para a produção de
papel, a cobertura vegetal desse bioma está sendo extremamente reduzida.
Taiga
é uma palavra que se originou na Rússia, é um tipo de bioma que se encontra ao
sul da Groelândia, percorrendo áreas que vão do norte do Alasca, Canadá e em
parte do Japão, Suécia, Finlândia, Noruega e Sibéria. A parte meridional desse
bioma é chamada floresta boreal, enquanto a área menos arborizada, que fica ao sul da linha de vegetação arbórea
ártica, usa-se o termo taiga.
A
vegetação do bioma denominado Taiga, tem suas características influenciadas de
forma direta pelo clima que é muito frio. É formada por árvores de portes
superiores, que favorecem o acúmulo de neve, sendo relativamente homogênea, com
copas em formato de cones, troncos retos e folhas aciculifoliadas (forma de
agulha).
As
principais espécies de árvores encontradas neste bioma são os abetos e os
pinheiros que formam uma cobertura densa, impedindo que a luz solar chegue ao
solo. Também são encontrados ciprestes larício e espruces, muito adaptadas ao
clima frio. A vegetação rasteira pé pouco encontrada. Com chuvas pouco
frequentes essa vegetação leva em média 8 meses em seu período de crescimento
As
árvores de folhas mais largas são representadas por sorveiras, faias, vidoeiras
e salgueiras. No interior do Canadá e no norte da Rússia a vegetação de pauis e
plantas a elas associadas são bastante representativas.
Compreende
uma região biogeográfica subártica setentrional e seca. Apesar de assemelhar-se
a Tundra, a Taiga possui vegetação mais rica e diversificada.
Países
como Canadá, Rússia, Noruega, Finlândia, Suécia e Alasca possuem áreas com
grande extensão de vegetação de taiga. As maiores áreas se localizam na Rússia
e na Sibéria. A exploração desordenada das árvores deste bioma para a produção
de celulose e usos na construção civil tem causada redução drástica no grande
bioma Taiga.
O
clima é o subártico, com ventos muito fortes e gelados que sopram durante o ano
todo. As temperaturas oscilam entre -54ºC e 21ºC. As precipitações médias
anuais ficam em torno de 40-100cm. Embora haja precipitação, o solo gela
durante os meses de inverno e as raízes das plantas não conseguem captar água.
A
Taiga possui duas estações bem definidas, no verão com dias longos e
temperaturas abaixo de 20ºC, o calor derrete a neve e forma lamaçais em algumas
regiões, favorecendo o desenvolvimento de insetos. No inverno o frio muito
rigoroso, os dias são bem mais curtos com a precipitação caindo sob a forma de
neve.
A
fauna é composta por linces, alces, lebres, raposas, esquilos, renas,
guaxinins, focas, veados, ursos, lobos, furãos, martas, arminhos, corujas,
morcegos, coelhos, tigres, aves como falcões e pica-paus, além de uma grande
diversidade de insetos. Algumas aves migram e nidificam na Taiga,
alimentando-se da farta opção de insetos. Durante o inverno algumas espécies,
especialmente as aves, entram em rota migratória em busca de outros lugares com
temperaturas mais altas.
Fonte: www.infoescola.com
Tundra
A
Tundra está distribuída pelo extremo norte da América do Norte, da Ásia e da
Europa. No hemisfério Sul ocorre em regiões onde se registra as menores
temperaturas do planeta, como por exemplo, a península Antártica e a Terra do
Fogo.
A
Tundra é formada pela vegetação que cresce nos solos gelados dos climas frios
durante o verão muito curto. São espécies rasteiras de liquens, musgos, fungos,
ervas, pequenos arbustos e algas. Este tipo de vegetação é proveniente do
material orgânico originado no período de degelo durante a estação do verão.
Ocorre nas extremidades setentrionais e nas bordas da Antártida, onde as
temperaturas médias mensais são extremamente baixas. É típica de regiões de
altas latitudes, ou seja, das áreas polares.
Este
grande bioma é considerado o mais frio do planeta. Durante o rigoroso e longo
período do inverno a duração do dia é muito curta, as temperaturas não excedem
os -6ºC. As temperaturas médias oscilam entre -28ºC e -34ºC na Tundra Ártica.
As médias pluviométricas anuais, muito baixas, ficam em torno de 70cm e 30cm,
esses valores incluem a neve derretida.
Este
tipo de vegetação é encontrado em diversos países como, por exemplo: Suécia,
Alasca, Noruega. Finlândia, Sibéria (norte da Rússia) e Canadá (norte). No
verão o gelo derrete e a tundra se desenvolve rapidamente, porém o ciclo se
encerra com a chegada do inverno e com a camada de gelo que volta a recobrir o
solo. A Tundra ocupa aproximadamente um quinto de toda a superfície do planeta.
Os
verões são muito curtos, com duração média de 2 meses, onde o dia tem duração
muito longa, aproximadamente 24 horas, e temperaturas nunca superiores a 10ºC.
Neste período a camada superficial de gelo descongela mas não encontra
condições favoráveis para se infiltrar nas camadas inferiores, formando assim
pântanos e charcos. A lenta evaporação e fraca drenagem favorecem o aspecto
úmido na Tundra causada pelo permafrost.
A
vegetação do grande bioma Tundra é extremamente resistente às baixíssimas
temperaturas e ao gelo. Na época do verão, quando a vegetação floresce, os
animais procuram sua alimentação. Como necessita de pouca quantidade de luz
solar em poucos dias após a chegada do verão os campos já se enchem de vida.A
fauna da Tundra é composta por animais de grande e pequeno porte, sendo a
maioria representada por herbívoros. O rigor do frio também torna quase
impossível a permanência de animais na Tundra e boa parte migra durante o
inverno à procura de locais com temperaturas mais altas. Entre os principais
destaca-se: o urso-polar, a lebre do ártico, a rena, o boi almiscarado, o
lemingue, o caribu, a raposa, o lobo do ártico e aves como, perdiz das neves e
coruja-das-neves.
Fonte: bibocaambiental.blogspot.com
Espero que tenham gostado! Na próxima postagem iremos falar sobre os Biomas Brasileiros!
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Author:
Mayara Agertt
Label:
Biomas,
Biomas Terrestres,
Florestas,
Taiga,
Tundra