sábado, 22 de junho de 2013

Mais algumas dicas de reciclagem!

Vamos ver algumas dicas? 













A mudança começa por você! Recicle e reutilize!

Biomas Brasileiros

Agora que já sabemos que existem os Biomas Terrestres, vamos ler um pouco mais sobre os Biomas Brasileiros:


Amazônia
É o maior bioma do Brasil, ocupando 300 milhões de ha. Abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte dos estados do Maranhão, Tocantins e Mato Grosso. É a maior floresta tropical do mundo, apresentando uma grande diversidade de fauna e flora. Está sob a influência de altas temperaturas e altas precipitações. Possui vários ecossistemas, tais como: matas de terra firme, florestas inundadas (permanente e temporariamente), várzeas, campos abertos e cerrados. A floresta abriga 2.500 espécies de árvores (um terço da madeira tropical do planeta) e 30 mil das 100 mil espécies de plantas que existem em toda a América Latina. Desta forma, o uso dos recursos florestais pode ser estratégico para o desenvolvimento da região. As estimativas de estoque indicam um valor não inferior a 60 bilhões de metros cúbicos de madeira em tora de valor comercial, o que coloca a região como detentora da maior reserva de madeira tropical do mundo. A Amazônia é, também, a principal fonte de madeira de florestas nativas do Brasil. O setor florestal contribuiu com 15% a 20% dos Produtos Interno Bruto (PIB) dos estados do Pará, Mato Grosso e Rondônia. (WWF).

Mais do que uma floresta, a Amazônia é também o mundo das águas onde os cursos d’água se comunicam e sazonalmente sofrem a ação das marés. A bacia amazônica, a maior bacia hidrográfica do mundo com 1.100 afluentes, cobre uma extensão aproximada de 6 milhões de km2. Seu principal rio, o Amazonas, corta a região para desaguar no Oceano Atlântico, lançando no mar, a cada segundo, cerca de 175 milhões de litros de água. A Amazônia é, de fato, uma região vasta e rica em recursos naturais: tem grandes estoques de madeira, borracha, castanha, peixe, minérios e outros, com baixa densidade demográfica (2 habitantes por km2) e crescente urbanização. Sua riqueza cultural inclui o conhecimento tradicional sobre os usos e a forma de explorar esses recursos sem esgotá-los nem destruir o habitat natural. No entanto, a região apresenta índices sócio-econômicos muito baixos, enfrenta obstáculos geográficos e de falta de infra-estrutura e de tecnologia que elevam o custo da exploração. (WWF).



Caatinga
A Caatinga é um mosaico de arbustos espinhosos e florestas sazonalmente secas que cobre a maior parte dos estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e a parte nordeste de Minas Gerais, no vale do Jequitinhonha. Estendendo-se por cerca de 735.000km2 (MMA), a Caatinga é limitada a leste e a oeste pelas florestas Atlântica e Amazônica, respectivamente, e ao sul pelo Cerrado. Geomorfologicamente, a Caatinga é localizada nas depressões interplanálticas (300 - 500m), expostas a partir de sedimentos do Cretáceo ou Terciário que cobriam o escudo brasileiro basal do Pré-Cambriano (AB’SABER, 1977). A maioria das chuvas na Caatinga (50-70%) são concentradas em três meses consecutivos, apesar da alta variação anual e dos longos períodos de seca serem freqüentes. A Caatinga é também caracterizada por um sistema de chuvas extremamente irregular de ano para ano, o que resulta em secas severas periódicas. Essas secas tornam a vida na Caatinga difícil para o sertanejo e determinam mudanças adaptativas na biota da região. (LEAL et al., 2005).
O termo “caatinga” é de origem Tupi e significa “mata branca”, referindo-se ao aspecto da vegetação durante a estação seca, quando a maioria das árvores perde as folhas e os troncos esbranquiçados e brilhantes dominam a paisagem (PRADO, 2003). Essas características são particularmente comuns em espécies dos gêneros Tabebuia (Bignoniaceae), Cavallinesia (Bombacaceae), Schinopsis e Myracrodruon (Anacardiaceae) e Aspidosperma (Apocynaceae), Nos tempos atuais, a caatinga arbórea é rara, esparsa e fragmentada (PRADO, 2003). A paisagem é dominada por uma vegetação arbustiva, ramificada e espinhosa, com muitas euforbiáceas, bromeliáceas e cactáceas. Existem muitos gêneros endêmicos de cactáceas, como Leocereus, Tacinga e Zehntnerella. Outros gêneros comuns da caatinga atual são Bromelia (Bromeliaceae), Pilosocereus (Cactaceae), Caesalpinia (Caesalpiniaceae, Leguminosae), Aspidosperma (Apocynaceae), Mimosa (Mimosaceae, Leguminosae) e Caliandra (Fabaceae, Leguminosae). (LEAL et al., 2005).




Campos Sulinos

Denominados “pampas”, os campos sulinos ocorrem no sul do estado do Rio Grande do Sul, atingindo o Uruguai e a Argentina. Possui grande diversidade de fauna e flora – são encontradas espécies de cactos, bromélias e orquídeas endêmicas.
Entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina, os Campos formados por gramíneas e leguminosas nativas se estendem como um tapete verde por uma região de mais de 200 mil km2. Nas encostas, esses campos tornam-se mais densos e ricos. Nessa região, com muita mata entremeada, as chuvas distribuem-se regularmente pelo ano todo e as baixas temperaturas reduzem os níveis de evaporação. Tais condições climáticas favorecem o crescimento de árvores (WWF).
Descendo ao litoral do Rio Grande do Sul, a paisagem é marcada pelos banhados, isto é, ecossistemas alagados com densa vegetação de juncos, gravatás e aguapés que criam um habitat ideal para uma grande variedade de animais como garças, marrecos, veados, onças-pintadas, lontras e capivaras. O banhado do Taim é o mais importante, devido à riqueza do solo. Tentativas extravagantes de drená-lo para uso agrícola foram definitivamente abandonadas a partir de 1979, quando a área transformou-se em estação ecológica. Mesmo assim, a ação de caçadores e o bombeamento das águas pelos fazendeiros das redondezas continuam a ameaçar o local (WWF).




Cerrado
O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, sendo superado em área apenas pela Amazônia. Ocupa 21% do território nacional e é considerado a última fronteira agrícola do planeta. O termo Cerrado é comumente utilizado para designar o conjunto de ecossistemas (savanas, matas, campos e matas de galeria) que ocorrem no Brasil Central. O clima dessa região é estacional, onde um período chuvoso, que dura de outubro a março, é seguido por um período seco, de abril a setembro. A precipitação média anual é de 1.500mm e as temperaturas são geralmente amenas ao longo do ano. Os remanescentes de Cerrado que existem nos dias de hoje desenvolveram-se sobre solos muito antigos, intemperizados, ácidos, depauperados de nutrientes. A pobreza dos solos não se constituiu em obstáculo para a ocupação de grandes extensões de terra pela agricultura moderna, especialmente a cultura da soja, um dos principais itens da pauta de exportações do Brasil, e as pastagens plantadas. (KLINK et al, 2005).
Cerca de metade dos 2 milhões de km² originais do Cerrado foram transformados em pastagens plantadas, culturas anuais e outros tipos de uso. As pastagens plantadas com gramíneas cobrem atualmente uma área de 500.000km. Monoculturas são cultivadas em outros 100.000km², principalmente a soja. A área total para conservação é de cerca de 33.000km², claramente insuficiente quando comparada com os principais usos da terra no Cerrado. (KLINK et al, 2005).
A biodiversidade do Cerrado é elevada, porém geralmente menosprezada. O número de plantas vasculares é superior àquele encontrado na maioria das regiões do mundo: plantas herbáceas, arbustivas, arbóreas e cipós somam mais de 7.000 espécies (Mendonça et al., 1998). Quarenta e quatro por cento da flora é endêmica e, nesse sentido, o Cerrado é a mais diversificada savana tropical do mundo. Existe uma grande diversidade de habitats e alternância de espécies. Por exemplo, um inventário florístico revelou que das 914 espécies de árvores e arbustos registradas em 315 localidades de Cerrado, somente 300 espécies ocorrem em mais do que oito localidades, e 614 espécies foram encontradas em apenas uma localidade. (KLINK et al, 2005).




Costeiros
É formado por um mosaico de ecossistemas costeiros, incluindo mangues, marismas, mares estuários, ilhas, restingas, dunas, praias, falésias, costões rochosos e recifes de corais, baias e brejos. Possui uma enorme riqueza de espécies devido à variação de ambientes, porém algumas espécies de fauna e flora são semelhantes as da Mata Atlântica.
Os manguezais estão em áreas de transição entre o ambiente terrestre e o marinho. São comuns em estuários (lugares onde rios encontram o mar), enseadas e em lagunas de água salgada. Eles estão presentes em cerca de 30% da costa brasileira. O solo dos manguezais é lodoso, negro e profundo e fica constantemente inundado. Nele está uma rica camada de matéria orgânica, que é decomposta por micro-organismos e, assim, pode voltar ao meio na forma de nutrientes. Uma vegetação densa e intrincada caracteriza os manguezais. Normalmente são árvores de raízes aéreas, isto é, que se desenvolvem a partir do caule. No caso das árvores dos manguezais, são do tipo respiratórias, pois possuem pequenos furinhos (pneumatódios) que permitem a aeração. Em geral, a vegetação é denominada Mangue e inclui os tipos vermelhos, brancos, botões e siriúbas. Também podem ser vistas algas, liquens, orquídeas, bromélias e samambaias no mangue. Como é um ambiente inundado, o manguezal é morada de muitos peixes, moluscos e crustáceos. São sardinhas, garoupas e tainhas. Mariscos e ostras. O ambiente funciona como berçário. Lá algumas espécies nascem e permanecem até a fase adulta.  Em galerias escavadas no solo, escondem-se os caranguejos durante a maré baixa. Quando a maré está alta, esses habitantes dos manguezais sobem nos troncos e nas árvores. Aves marinhas também fazem parte deste ecossistema: se você for a um manguezal pode ver garças e colhereiros. E também pode se deparar com alguns mamíferos que lá buscam refúgio, como as lontras e o mão-pelada.
Costões rochosos são ambientes costeiros que, como o próprio nome diz, estão localizados em rochas a beira mar. Eles existem por quase todo o litoral brasileiro: do Maranhão ao Rio Grande do Sul. São mais comuns em regiões onde existem serras próximas ao mar. Fazem parte destes ecossistemas falésias e matacões, que são fragmentos de rocha em formado esférico. A maior parte dos organismos encontrados num costão rochoso está relacionada ao mar. Esses seres utilizam os costões para fixação ou locomoção. Fazem parte da fauna deste ecossistema esponjas do mar, anêmonas, caranguejos, camarões e ouriços. Nos costões rochosos aparecem inúmeras algas. Algas azuis, verdes, vermelhas e pardas caracterizam este ambiente.
As dunas são elevações formadas pelo acúmulo de areia transportada pelo vento. Elas aparecem em áreas com grandes faixas de areia seca. À medida que vai crescendo, a duna se torna um obstáculo maior para o próprio vento e vai assim vai recebendo e acumulando mais areia. Fauna e flora são escassas nas dunas. Poucos animais estão adaptados à vida neste ambiente condicionado pelo vento. Entre eles estão alguns insetos e o tuco-tuco, roedor que escava a areia.  Quanto à vegetação, são comuns gramíneas e plantas rasteiras, como o cipó-de-flores. Estas plantas têm um papel importante na fixação das dunas: suas raízes muitas vezes impedem que a areia seja levada pelo vento. São conjuntos de dunas e areais. A vegetação é então semelhante à das dunas: baixa e rasteira. Mas, sendo um ecossistema maior, a restinga guarda mais espécies que a duna. Entre a vegetação são comuns araçás-da-praia, sumarés, açucenas, bromélias, orquídeas e sepetibas. A fauna é formada principalmente por caranguejos, viúvas-negras, baratas, sabiás, corujas e pererecas. Mas o espaço também é utilizado por outros animais: aves migratórias o maçarico e o gaivotão utilizam as restingas para descansar, assim como alguns mamíferos, como o elefante marinho e o lobo marinho. Tartarugas marinhas utilizam a área para reprodução e desova.



Mata Atlântica
A Mata Atlântica é distribuída em milhares de fragmentos, os remanescentes de vegetação nativa e ainda guardam altos índices de biodiversidade de fauna e flora e prestam inestimáveis serviços ambientais de proteção de mananciais hídricos, de contenção de encostas e de regulação do clima, que beneficiam diferentemente um contingente de aproximadamente 120 milhões de brasileiros. (MMA). Ela é composta por um conjunto de ecossistemas, que incluem as faixas litorâneas do Atlântico, com seus manguezais e restingas, florestas de baixada e de encosta da Serra do Mar, florestas interioranas, as matas de araucárias e os campos de altitude. Sua região de ocorrência original abrangia integralmente ou parcialmente atuais 17 estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Atualmente ocupa uma área de 111 milhões de ha, e ocorre na zona de maior concentração populacional: 70% da população e do PIB do Brasil. A qualidade de vida destes quase 70% da população depende da preservação dos remanescentes, os quais mantêm nascentes e fontes, regulando o fluxo dos mananciais d’água que abastecem as cidades e comunidades do interior, ajudam a regular o clima, a temperatura, a umidade, as chuvas, asseguram a fertilidade do solo e protegem escarpas e encostas dos morros. Mesmo reduzida e fragmentada, a Mata Atlântica ainda abriga mais de 20 mil espécies de plantas, das quais 8 mil são endêmicas. Comparada a floresta Amazônica, a Mata Atlântica apresenta, proporcionalmente, maior diversidade biológica. Estima-se que no bioma existam 1,6 milhões de espécies de animais, incluindo os insetos. Contudo, é o ecossistema mais ameaçado do Brasil e o 5º mais rico e mais ameaçado do mundo. 


Pantanal
O bioma Pantanal é caracterizado por inundações de longa duração (devido ao solo pouco permeável) que ocorrem anualmente na planície, e provocam alterações no ambiente, na vida silvestre e no cotidiano da população local. A vegetação predominante é a Savana. Ocorre no Mato Grosso do Sul e no Mato Grosso, e é um bioma praticamente exclusivo do Brasil, pois apenas uma pequena parte adentra outros países (Paraguai e Bolívia). Sua extensão aproximada é de 150.355 km². (MMA).

A água que nasce nas partes altas corre para baixo, para a planície inundável, carreando o que estiver pelo caminho. É o pulso das águas que dita o ritmo da vida, dinâmico, complexo e delicado. (WWF).
O Pantanal possui uma rica biodiversidade. É o berço 4.700 espécies entre animais e plantas. Entre as espécies levantadas estão 3.500 plantas (árvores e vegetações aquáticas e terrestres), 325  peixes, 53 anfíbios, 98 répteis, 656 aves  e 159 mamíferos.
Infelizmente, a invasão do território Pantanal em busca de mais terras para a agricultura e a pecuária tem provocado sérios problemas para esse bioma. Além de contaminar o ambiente com o uso excessivo de agrotóxicos, a lavoura e a pecuária intensivas provocam a erosão do solo, o que tem como resultado imediato o assoreamento dos rios, alterando toda a dinâmica das águas. Também causam grande impacto a construção de hidrelétricas, o turismo desorganizado,  garimpo, o tráfico de animais silvestres e a caça e a pesca predatórias.


Fonte: jaguarinpantanal.com

As referências são as mesmas dos Biomas Terrestres

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Biomas Terrestres

Olá Pessoal! Quando falamos em biomas sempre pensamos em: Amazônia, Mata Atlântica, Campos Sulinos, Cerrados, Costeiros, Caatinga e Pantanal, não é? Porém esquecemos que estes são os BIOMAS BRASILEIROS, e que existem os BIOMAS TERRESTRES.

Vamos falar sobre eles?

BIOMAS - CONCEITO


O conceito de bioma incluem as maiores formações vegetais e sua vida natural associada como uma unidade ou um nível biótico de organização ecológica. Bioma é definido como uma comunidade ecológica regional importante de vegetais e animais. Definimos bioma como o nível de organização entre paisagem e os níveis globais (ecosfera) de organização.

BIOMAS TERRESTRES

Campos
Caracteriza-se por apresentar apenas um único estrato de vegetação. Ocorre no centro-oeste dos Estados Unidos, centro-leste da Eurásia, parte da América do Sul (Brasil e Argentina), e Austrália. O número de espécies é muito variada porém com poucos indivíduos representando-as. Em relação à flora, predominam as gramíneas, pois são extremamente adaptadas as condições climáticas, já em relação à fauna pode-se encontrar bisões, corujas, antílopes americanos, roedores, insetos, entre outros. É um bioma associado a climas mais frios e secos, mas com temperaturas elevadas também. Possuem solos bastante férteis em função da lenta decomposição, deixando o solo com bastante húmus. Os campos dividem-se em dois tipos principais de vegetação: Estepes e Savanas.
A vegetação das Savanas inclui pequenas árvores e arbustos, herbívoros e carnívoros de grande porte, além das aves corredoras. Apresentam temperaturas quentes, duas estações secas prolongadas e chuva abundante o resto do ano. Já a vegetação das Estepes, as gramíneas predominam.

Fonte: www.canaldoprodutor.com.br



Desertos

Deserto é uma região com irregular e baixíssimo índice de precipitação pluviométrica, tendo uma média anual variando entre 250 mm e 400 mm. Os desertos apresentam localização geográfica bastante variada se caracterizando por apresentar vegetação muito esparsa e com solos bastante áridos, compostos principalmente de areia e com presença de dunas. Os solos rochosos em algumas áreas demonstram a escassez de vegetação e o baixo desenvolvimento do solo. A principal característica de um deserto é a seca.
As terras mais baixas geralmente são constituídas por planícies cobertas com sal. A erosão eólica (provocada pela ação do vento), tem papel relevante nos processos de formação das paisagens nas áreas de desertos.
A vegetação é constituída por pequenos arbustos e gramíneas, sendo bastante ralas e espaçadas, normalmente encontradas debaixo de rochas e fendas no solo, onde ocorre a acumulação da baixa quantidade de água dessas regiões.  Os depósitos minerais podem ser abundantes e valiosos. A arqueologia pode ser privilegiada devido ao fato de serem locais extremamente secos, favorecendo a boa preservação de fósseis e artefatos produzidos pelo homem.
A superfície terrestre é constituída por aproximadamente 20% de áreas desérticas.  Durante os dias as temperaturas em algumas dessas regiões podem oscilar entre 40°C a 50°C (no verão) e 15°C (no inverno), podendo chegar abaixo de 0°C. A aridez extrema por si só não é uma condicionante exata para se descrever um deserto. Regiões geladas também podem ser consideradas como desertos desde que recebam menos de 250 milímetros de chuva por ano, como é o caso da Antártida e do Alasca.
Assim em regiões mais quentes a água pode evaporar em quantidades significativas, enquanto em regiões geladas a capacidade de evaporação é muito inferior, quase insignificante. Desse modo, apesar destas regiões frias, receberam pouca precipitação, não podem ser definidas, de modo simplista, como desertos.
A vegetação que se adapta as regiões desérticas possui de modo geral, um ciclo de vida relativamente curto. No período de chuvas as sementes germinam e seguem naturalmente o ciclo (crescer, florescer, frutificar, dispersar as sementes e morrer).  As plantas que são perenes, como por exemplo, os cactos, podem apresentar sistemas radiculares capazes de atingir áreas extensas. As raízes conseguem absorver as águas das rápidas e escassas chuvas, já que o armazenamento é muito grande formando aqüíferos. As folhas se transformam em espinhos e a fotossíntese passa a ser realizada pelo caule.Os desertos podem ser classificados pela sua localização geográfica, bem como pelo padrão climático predominante (barreiras antichuvas, costeiros, polares, monção, ventos alísios e latitudes médias).

Fonte: ijcnaturais.blogspot.com


Floresta Caducifólia
As florestas de clima temperado estão localizadas entre os pólos e os trópicos, ao sul do Chile, no Hemisfério Sul, em grande parte do oeste da América do Norte, centro e oeste da Europa, oeste da Ásia (Irã, Turquia, Azerbaijão e Geórgia) e leste da Ásia (parte da China, Coréia e Japão), na Nova Zelândia e na Austrália.
A Floresta Temperada ou Floresta Decídua Temperada, também chamada Floresta Caducifólia, em função da queda periódica de suas folhas na estação invernosa é o bioma encontrado nas regiões de climas temperados e frios, com invernos não prolongados e estações bem definidas. São também representadas pelas florestas de coníferas.
A floresta temperada recebe a denominação decídua ou caducifólia nas regiões onde as suas árvores perdem as folhas durante as estações do inverno e do outono. Este processo de queda das folhas ocorre como uma forma de defesa contra a seca fisiológica. É um modo de adaptação, considerando que no inverno a água fica congelada do solo.

Fonte: iaci.com.br


 Floresta Pluvial Tropical
A diversidade de vida talvez alcance seu ápice nas florestas pluviais tropicais de largas folhas sempre-verdes que ocupam as zonas de baixa altitude perto do equador. A chuva excede 80 a 90 polegadas (200 a 225 cm) anuais e é distribuída por todo o ano, geralmente com uma ou mais estações relativamente “secas” (cinco polegadas por mês ao menos). As florestas pluviais ocorrem em três áreas principais: 
(1) nas bacias do Amazonas e do Orinoco, na América do Sul (a maior área contínua) e no istmo da América Central;
(2) nas bacias do Congo, Níger e Zambeze, no centro e no oeste da África e Madagascar, e 
(3) nas regiões indo-malaia, de Bornéu e da Nova Guiné.
Essas áreas diferem uma das outras nas espécies presentes (porque ocupam regiões biogeograficamente diferentes), mas a estrutura e ecologia da floresta são similares em todas.  A variação em temperatura entre o inverno e o verão é menor que aquela do dia para a noite. A periodicidade sazonal na reprodução e em outras atividades de plantas e animais é muito relacionada às variações de chuva ou é regulada por ritmos inerentes. Os pássaros da floresta pluvial também podem precisar períodos de “descanso”, pois sua reprodução, muitas vezes, mostra periodicidade não relacionada com as estações.
A floresta pluvial é altamente estratificada. Em geral, as árvores formam cinco camadas: (1) árvores emergentes muito altas e espalhadas que se projetam 50 a 60 metros a cima do nível da (2) camada do dossel, que forma um tapete sempre-verde contínuo de 25 a 35 metros de altura; (3) estrato de árvores mais baixas, de 15 a 24 metros de altura, que se torna denso somente quando a uma quebra do dossel; (4) arbustos poucos desenvolvidos e árvores jovens  em  sombra profunda; e (5) camada de herbáceas composta  de ervas e gramíneas altas. As arvores altas tem raízes rasas ou bases espessas ou suportes aéreos. Uma profusão de vegetação de trepadeiras, especialmente as lianas lenhosas e as epífitas, encobre a superfície das árvores. Vale a pena destacar os “figos estrangulados” e outras videiras arborescentes. O número de espécies de plantas é muito grande; em geral, existem mais espécies de árvores em alguns hectares do que em toda a flora da Europa ou da América do Norte.
Uma proporção ainda maior de animais vive nas camadas superiores de vegetação nas florestas pluviais do que nas florestas temperadas, onde a maioria da vida ocorre perto do nível do solo. Por exemplo, mais de 50% dos mamíferos da Guiana britânica são arbóreos. Além dos mamíferos arbóreos, camaleões, iguanas, gecos, cobras arborícolas, sapos e pássaros são abundantes. As formigas, Orthopteras e Lepidoteras são ecologicamente importantes. A simbiose entre os animais a as epífitas é intensa. Da mesma forma que a flora, a fauna na floresta pluvial é incrivelmente rica em espécies.
Por exemplo, em uma área de seis milhas quadradas em Barro Colorado, um pedaço muito estudado da floresta pluvial localizado na zona do canal do Panamá, existem 20 mil espécies de insetos, na comparação com somente algumas centenas em toda a França. Numerosos tipos arcaicos de animais e plantas sobrevivem e enchem a multidão de nichos nesse ambiente imutável. Muitos cientistas acreditam que a taxa de mudança evolutiva e especiação é alta nas regiões de floresta tropical, que, portanto, tem sido uma fonte de várias espécies que posteriormente invadiram as comunidades mais ao norte. A necessidade de preservar grandes áreas de florestas tropical como um recurso genético é o foco de preocupação crescente na comunidade científica. Frutas e cupins são os principais alimentos na floresta tropical pluvial.
Um ciclo nutriente direto e eficiente por microorganismos mutualísticos é uma propriedade importante das florestas pluviais que permite serem exuberantes tantos em solos pobres quanto em sítios mais férteis. Quando uma floresta pluvial é removida muitas vezes se forma uma floresta secundária  que inclui arvores de madeira macia, como a Musanga (África), a Cecropia (América) e a Macaranga (Malásia). A floresta secundária parece exuberante, mas é bem diferente da floresta virgem tanto na ecologia quanto na flora. 
Como manejar as florestas pluviais para o uso humano continua a ser uma questão  controversa e frustrante para aqueles que vêem  essas grandes florestas como uma das últimas fronteiras para colonização e uma fonte potencial de riqueza. O grande tamanho das arvores enganou os primeiros exploradores europeus na Amazônia, fazendo-os acreditar que o solo era rico. Seguiram-se muitas tentativas, sem sucesso, de converter a floresta pluvial em reflorestamento agrícola e comercial.

Fonte: diariodoverde.com



Taiga
Taiga, floresta de coníferas ou floresta boreal, é o bioma localizado entre as Florestas Tropicais (sul) e a Tunda (norte). Pode ser encontrada nas porções norte da América do Norte, Ásia e Europa. É predominante das regiões de altitudes elevadas. Está distribuída em uma faixa situada entre 50º e 60º de latitude Norte.
O clima típico é o continental frio e polar, com temperaturas muito baixas e inverno longo com intensas precipitações de neve. O verão é uma estação de curta duração. Em virtude da grande exploração de madeira para a produção de papel, a cobertura vegetal desse bioma está sendo extremamente reduzida.
Taiga é uma palavra que se originou na Rússia, é um tipo de bioma que se encontra ao sul da Groelândia, percorrendo áreas que vão do norte do Alasca, Canadá e em parte do Japão, Suécia, Finlândia, Noruega e Sibéria. A parte meridional desse bioma é chamada floresta boreal, enquanto a área menos arborizada,  que fica ao sul da linha de vegetação arbórea ártica, usa-se o termo taiga.
A vegetação do bioma denominado Taiga, tem suas características influenciadas de forma direta pelo clima que é muito frio. É formada por árvores de portes superiores, que favorecem o acúmulo de neve, sendo relativamente homogênea, com copas em formato de cones, troncos retos e folhas aciculifoliadas (forma de agulha).
As principais espécies de árvores encontradas neste bioma são os abetos e os pinheiros que formam uma cobertura densa, impedindo que a luz solar chegue ao solo. Também são encontrados ciprestes  larício e espruces, muito adaptadas ao clima frio. A vegetação rasteira pé pouco encontrada. Com chuvas pouco frequentes essa vegetação leva em média 8 meses em seu período de crescimento
As árvores de folhas mais largas são representadas por sorveiras, faias, vidoeiras e salgueiras. No interior do Canadá e no norte da Rússia a vegetação de pauis e plantas a elas associadas são bastante representativas.
Compreende uma região biogeográfica subártica setentrional e seca. Apesar de assemelhar-se a Tundra, a Taiga possui vegetação mais rica e diversificada.
Países como Canadá, Rússia, Noruega, Finlândia, Suécia e Alasca possuem áreas com grande extensão de vegetação de taiga. As maiores áreas se localizam na Rússia e na Sibéria. A exploração desordenada das árvores deste bioma para a produção de celulose e usos na construção civil tem causada redução drástica no grande bioma Taiga.
O clima é o subártico, com ventos muito fortes e gelados que sopram durante o ano todo. As temperaturas oscilam entre -54ºC e 21ºC. As precipitações médias anuais ficam em torno de 40-100cm. Embora haja precipitação, o solo gela durante os meses de inverno e as raízes das plantas não conseguem captar água.
A Taiga possui duas estações bem definidas, no verão com dias longos e temperaturas abaixo de 20ºC, o calor derrete a neve e forma lamaçais em algumas regiões, favorecendo o desenvolvimento de insetos. No inverno o frio muito rigoroso, os dias são bem mais curtos com a precipitação caindo sob a forma de neve.
A fauna é composta por linces, alces, lebres, raposas, esquilos, renas, guaxinins, focas, veados, ursos, lobos, furãos, martas, arminhos, corujas, morcegos, coelhos, tigres, aves como falcões e pica-paus, além de uma grande diversidade de insetos. Algumas aves migram e nidificam na Taiga, alimentando-se da farta opção de insetos. Durante o inverno algumas espécies, especialmente as aves, entram em rota migratória em busca de outros lugares com temperaturas mais altas.

Fonte: www.infoescola.com



Tundra
A Tundra está distribuída pelo extremo norte da América do Norte, da Ásia e da Europa. No hemisfério Sul ocorre em regiões onde se registra as menores temperaturas do planeta, como por exemplo, a península Antártica e a Terra do Fogo.
A Tundra é formada pela vegetação que cresce nos solos gelados dos climas frios durante o verão muito curto. São espécies rasteiras de liquens, musgos, fungos, ervas, pequenos arbustos e algas. Este tipo de vegetação é proveniente do material orgânico originado no período de degelo durante a estação do verão. Ocorre nas extremidades setentrionais e nas bordas da Antártida, onde as temperaturas médias mensais são extremamente baixas. É típica de regiões de altas latitudes, ou seja, das áreas polares.
Este grande bioma é considerado o mais frio do planeta. Durante o rigoroso e longo período do inverno a duração do dia é muito curta, as temperaturas não excedem os -6ºC. As temperaturas médias oscilam entre -28ºC e -34ºC na Tundra Ártica. As médias pluviométricas anuais, muito baixas, ficam em torno de 70cm e 30cm, esses valores incluem a neve derretida.
Este tipo de vegetação é encontrado em diversos países como, por exemplo: Suécia, Alasca, Noruega. Finlândia, Sibéria (norte da Rússia) e Canadá (norte). No verão o gelo derrete e a tundra se desenvolve rapidamente, porém o ciclo se encerra com a chegada do inverno e com a camada de gelo que volta a recobrir o solo. A Tundra ocupa aproximadamente um quinto de toda a superfície do planeta.
Os verões são muito curtos, com duração média de 2 meses, onde o dia tem duração muito longa, aproximadamente 24 horas, e temperaturas nunca superiores a 10ºC. Neste período a camada superficial de gelo descongela mas não encontra condições favoráveis para se infiltrar nas camadas inferiores, formando assim pântanos e charcos. A lenta evaporação e fraca drenagem favorecem o aspecto úmido na Tundra causada pelo permafrost.
A vegetação do grande bioma Tundra é extremamente resistente às baixíssimas temperaturas e ao gelo. Na época do verão, quando a vegetação floresce, os animais procuram sua alimentação. Como necessita de pouca quantidade de luz solar em poucos dias após a chegada do verão os campos já se enchem de vida.A fauna da Tundra é composta por animais de grande e pequeno porte, sendo a maioria representada por herbívoros. O rigor do frio também torna quase impossível a permanência de animais na Tundra e boa parte migra durante o inverno à procura de locais com temperaturas mais altas. Entre os principais destaca-se: o urso-polar, a lebre do ártico, a rena, o boi almiscarado, o lemingue, o caribu, a raposa, o lobo do ártico e aves como, perdiz das neves e coruja-das-neves.

Fonte: bibocaambiental.blogspot.com


Espero que tenham gostado! Na próxima postagem iremos falar sobre os Biomas Brasileiros!

Referências:

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